Descrição da imagem #ParaTodesVerem - Sobre fundo roxo, em letras brancas, acima "@GUERREIROSDAINCLUSAO". Em seguida, "24 De Março - Dia Mundial da Tuberculose". Abaixo, ilustração de três profissionais da saúde, todos paramentados com capuz, luvas, máscaras, toucas, jalecos etc.
O dia 24 de março é o Dia Mundial da Tuberculose (TB) e integra o calendário de ações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Lamentavelmente, a doença ainda é considerada uma emergência global, embora seu tratamento exista desde meados de 1940.
O tema da campanha de 2021 é "o tempo está passando", pedindo mais comprometimento governamental e da iniciativa privada com ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e incentivo à pesquisa para a erradicação da TB.
A data é uma celebração ao dia da descoberta da bactéria Mycobacterium tuberculosis, descrita por Robert Koch pela primeira vez em 1822. Quase duzentos anos depois, a infecção ainda atinge cerca de 10,4 milhões de pessoas por ano (2019) e quase 490 mil têm tuberculose multirresistente aos medicamentos.
A doença tem profundas raízes sociais – 80% dos casos estão concentrados em apenas 22 países. A falta de recursos destinados à prevenção e diagnóstico leva à detecção tardia e subnotificação dos casos, enquanto as baixas condições sanitárias favorecem o contágio.
Em 2019, aproximadamente 1,4 milhão de pessoas morreram devido à tuberculose, a doença infecciosa que mais matou em todo o mundo. E cerca de 10 milhões de pessoas desenvolveram a doença naquele ano. Porém, cerca de 3 milhões não foram diagnosticadas ou não foram oficialmente notificadas às autoridades nacionais, de acordo com a OMS.
Os sintomas da TB são tosse por mais de duas semanas, cansaço, emagrecimento, febre, perda de apetite e suor excessivo à noite.
A tuberculose tem cura e o tratamento é oferecido de forma gratuita pelo SUS. Apesar da melhora dos sintomas logo nas primeiras semanas, é primordial seguir corretamente as orientações do médico durante a terapia completa, que dura no mínimo seis meses.
Durante a pandemia da COVID-19, o cenário se agravou. Estima-se que houve redução de 25% de testes diagnósticos para TB. Como os exames de escarro e broncofibroscopia (BFC) foram suspensos por causa do risco de infecção, a estimativa de aumento da mortalidade por TB é de 13%, de acordo com a OMS.
Fontes: http://dssbr.org/site/2020/11/novo-relatorio-da-oms-sobre-a-tuberculose-alerta-sobre-os-efeitos-da-covid-19/#:~:text=Estima-se%20que%201%2C8,pela%20última%20vez%20em%202012).
https://redetb.org.br/historia-da-tuberculose/
https://sbpt.org.br/portal/tuberculose-2021/
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