sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Quebra de Xangô: o racismo e a intolerância religiosa em Alagoas

Descrição da imagem #ParaTodesVerem - Sob fundo branco, em azul, “Quebra de Xangô: o racismo e a intolerância religiosa em Alagoas”. Centralizado, imagem do jornal de Alagoas do dia 6 de fevereiro de 1912 com a palavra “Bruxaria” em destaque. Abaixo, a direita: Leia a legenda!. Abaixo, a logo do IGI em azul e vermelho.

O Quebra de Xangô aconteceu na noite de 1° de fevereiro de 1912 liderado pela Liga dos Republicanos Combatentes, agremiação política que fazia oposição ao governador da época, Euclides Malta.

As invasões, espancamentos e prisões aos praticantes de candomblé, umbanda e outros cultos de matriz africana, durou até a madrugada de 2 de fevereiro, data em que os religiosos homenageiam as entidades de Oxum e Iemanjá.

O Quebra provocou fechamento de terreiros e a dispersão de ialorixás e babalorixás para outros Estados.

Os que ficaram, continuaram praticando em silêncio, sob intensa repressão e medo.

Mais de cem anos depois e várias manifestações ainda são relizadas pelo fim da discriminação que ainda perdura até hoje.

A liberdade de culto e de manifestações culturais são direitos humanos assegurados pela legislação nacional e internacional.

Em Alagoas, o ex-governador Teotônio Vilela Filho sancionou a Lei n°. 7.028/2009 que institui o Dia de Combate à Intolerância Religiosa no Estado celebrada no dia 02 de janeiro

Fonte - Quebra de Xangô: pesquisadores avaliam a intolerância religiosa por Lenilda Luna

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