segunda-feira, 17 de maio de 2021

17 de maio - Dia Internacional do Combate a LGBTfobia

Descrição da imagem #ParaTodesVerem - sobre fundo branco, marca d'água de arco-íris em tons pastel.  No canto superior esquerdo "Amor é amor", escrito nas cores do arco-íris. Centralizado, em azul, "17 DE MAIO - DIA MUNDIAL DO COMBATE A LGBTFOBIA".  Ao redor, corações multicoloridos.  Abaixo "@guerreirosdainclusao"

Há 31 anos, neste dia 17 de maio, foi o dia em que a homossexualidade deixou de ser considerada uma patologia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A partir desse dia, a data passou a ser histórica para o Movimento LGBT no mundo todo. A data reforça a celebração da diversidade e fortalece a luta contra o preconceito.

O sufixo “ismo”, dava característica a orientação como condição relacionada a alguma forma patológica, e desde a retirada desse sufixo, o movimento se mantém em alerta no uso do termo “homossexualidade” em detrimento ao termo “homossexualismo”.

Falar do combate, é falar também sobre as formas de violência que vão além das que estão descritas no código penal brasileiro, como crimes ligados não só a rejeição a relações homoafetivas, mas relacionados a comportamentos horríveis de perversidade que desqualifica o outro, apenas por representar algo fora da heteronormatividade.

No Brasil a contradição é verdadeira, porque da mesma forma que se conquistam direitos, que por muitos anos foram negados para a população LGBTQI+, é notório o crescimento dos números de denúncias que só fazem aumentar diariamente o quadro de violência e descriminação.

Um exemplo difícil de esquecer, da crueldade que o ser humano pode alcançar, é o caso Dandara dos Santos. No dia 15 de fevereiro de 2017, Dandara foi espancada por pelo menos dez pessoas, entre adolescentes e adultos, enquanto uma plateia que assistia filmava o crime, em plena luz do dia, ninguém tentou impedir a agressão que terminaria em sua morte. O caso causou indignação no país inteiro e foi mostrado até no exterior. O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo.

De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 19 horas uma pessoa LGBT é morta no país. Segundo a “Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA)”, o Brasil ocupa o primeiro lugar nas Américas em quantidades de homicídios de pessoas LGBT.

Em 2021, mesmo lutando contra o covid-19, a data não perde sua importância. O que não falta são métodos para se educar, além de que todos merecem respeito independente da orientação sexual. Não precisa ser LGBT para ser um aliado ao movimento. 

Fontes: ANFO PovoCarta Capital

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