terça-feira, 17 de novembro de 2020

CINCO LEITURAS INDISPENSÁVEIS SOBRE RACISMO

 Com os últimos acontecimentos, o mundo tem assistido uma nova onda de protestos que demanda o fim do racismo. Mas como isso pode ser feito? Angela Davis traz a resposta: "Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista.". Por isso, o IGI fez uma seleção especial de leituras indispensáveis para ajudar na luta de um Brasil, e mundo, mais igualitário em passagem ao dia da consciência negra.

Descrição da imagem #PraTodesVerem: capa do livro

Mulheres, Raça e Classe (Angela Davis)
Todos os livros publicados por Angela Davis são considerados essenciais, mas em “Mulheres, Raça e Classe”, a filósofa estado-unidense analisa a intersecções das opressões no cenário de seu país. A obra é uma leitura obrigatória para entender a diferença que gênero, raça e classe social trazem a sociedade.

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Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano (Grada Kilomba)
A escritora traz em seu livro vozes negras e seus relatos de racismo cotidiano. Por meio desses relatos, Kilomba evidência como políticas racistas estão presentes no dia a dia, na forma como pessoas negras navegam o mundo e seus espaços brancos. Além de questionar os limites impostos as pessoas negras a serem quem elas são. 

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Quarto de Despejo: Diário de uma favelada (Carolina Maria de Jesus)
Carolina Maria de Jesus era uma anônima até o lançamento de seu primeiro livro, Quarto de Despejo. Publicado em 1960, a obra é uma coleção de cerca de 20 diários escritos pela mulher negra, mãe solteira, pouco instruída e moradora da favela. A obra não é somente o diário da autora, mas traz a relação da mulher com todo o machismo e o racismo que existe em nossa sociedade e em que ela luta para sobreviver.

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O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras (bell hooks)
Neste livro, bell hooks provoca a intersecção entre as lutas feministas e a luta contra o racismo. Essa obra demonstra como o feminismo é um movimento de diferentes mulheres ao redor do mundo, que buscam a união e a igualdade. Também trata da luta de classes dentro do próprio movimento feminista, na medida em que feministas brancas classe média alta e feministas pretas empobrecidas estão em polos opostos.   

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Pequeno Manual Antirracista (Djamila Ribeiro)
No livro, a brasileira propõe questionamentos que envolvem a sociedade e o racismo enraizado nela. No começo do livro, Djamila escreve sobre a nossa história corrompida. Será que pôde-se mesmo dizer que o Brasil foi “descoberto” pelos europeus? Como foi o início da perseguição aos negros e à escravidão? Será mesmo que a escravidão terminou? É com questionamentos como esses que a escritora introduz o começo do livro e conceitos como o racismo estrutural.


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