quinta-feira, 26 de novembro de 2020

25 de Novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher

 

Descrição da imagem #PraTodosVerem - sobre fundo amarelo, ondas em diferentes tons de rosa na parte superior e inferior do card margeando a ilustração. Na parte central, à esquerda, em lilás, "25 de novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher", e segue "@guerreirosdainclusao". À direita, ilustração de quatro mulheres de perfil, enfileiradas. Elas vestem blusas de mangas compridas e longas saias. Cada uma com uma peça de roupa nas cores lilás, rosa, roxo ou preta. Seus penteados são variados. A última usa o cabelo solto, longo, tem o braço levantado e o punho cerrado.

Segundo o calendário da ONU, dia 25 de novembro é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher.
A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), dominicanas que ficaram conhecidas como Las Mariposas e se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo sendo assassinadas em 25 de novembro de 1960.

Iniciada em 25 de novembro de 1991, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres propôs os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Este período que vai de 25 de novembro até 10 de dezembro, quando se comemora o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, também contempla outras datas significativas como o 1º de dezembro (Dia Mundial de Combate à Aids), 3 de dezembro (Dia Internacional das Pessoas com Deficiência) 6 de dezembro (Massacre de Mulheres de Montreal) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).

Segundo a ONU, a violência contra a mulher aumentou drasticamente durante a pandemia. Somente em São Paulo sofreu um aumento de 30%, segundo o Ministério Público. No Rio de Janeiro a violência doméstica cresceu 50%, segundo o plantão da justiça estadual.

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Central de atendimento a mulher - 180


sexta-feira, 20 de novembro de 2020

CINCO MÚSICOS NEGROS BRASILEIROS PARA CONHECER

Hoje a dica cultural desta semana está um pouco diferente. Com a passagem do Dia da Consciência Negra, o IGI selecionou cinco artistas negros do cenário musical brasileiro para você ouvir e conhecer.




TUYO
Formada por Lay e Lio (irmãs) e Jean (namorado da Lio), esse trio dá vida ao folk futurista da Tuyo, que mescla violão, sintetizadores e letras que tocam o coração de qualquer um. Possuem dois projetos: o EP Pra doer de 2017 e o álbum Pra curar de 2018. O grupo está trabalhando em seu novo projeto, sem nome divulgado, que sairá em 2021.



BIA FERREIRA
Depois de estourar com ‘Cota não é esmola’, canção que a colocou como uma das grandes revelações da música brasileira e da luta antirracista e LGBT, Bia Ferreira lançou em 2019 seu primeiro álbum: Igreja Lebisteriana, Um Chamado. A cantora prefere se definir como ‘artivista’, usando sua arte para passar uma mensagem. Além de trazer influências do reggae, blues, soul, jazz, funk e r&b; Bia Ferreira traz a peculiaridade de pronunciar determinadas palavras acentuando a separação por sílabas.


 
CAIO PRADO
Gay assumido, Caio tem esperança que sua poesia ajude na luta contra a descriminação. Com dois projetos publicados em 2014 e 2018, o cantor também participa da banda Não Recomendados. O artista usa sua arte como um veículo de reflexão, denunciando e ajudando a superar os problemas da sociedade.



TÁSSIA REIS
A rapper paulista de 30 anos não pode ser resumida em poucas palavras. Em seu último projeto ‘Próspera’, lançado em 2019, ela apresenta uma narrativa longe do racismo e violência que acomete a história negra, sendo também um ato político. De certa forma, Tássia ocupa uma corrente de artistas afrodescentes que querem mostrar ao mundo que a população negra descende de uma história rica, próspera e que também precisa de autocuidado.



MAHMUNDI
Marcela Vale, conhecida como Mahmundi, flerta com a música eletrônica, indie, e lo-fi. Desde seus 19 anos a jovem sonhava em ser guitarrista e produtora, chegou a participar de uma banda e técnica de áudio no famoso Circo Voador. Em 2020, lançou seu mais recente projeto Mundo Novo, que traz uma nova aparência para suas músicas.


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terça-feira, 17 de novembro de 2020

CINCO LEITURAS INDISPENSÁVEIS SOBRE RACISMO

 Com os últimos acontecimentos, o mundo tem assistido uma nova onda de protestos que demanda o fim do racismo. Mas como isso pode ser feito? Angela Davis traz a resposta: "Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista.". Por isso, o IGI fez uma seleção especial de leituras indispensáveis para ajudar na luta de um Brasil, e mundo, mais igualitário em passagem ao dia da consciência negra.

Descrição da imagem #PraTodesVerem: capa do livro

Mulheres, Raça e Classe (Angela Davis)
Todos os livros publicados por Angela Davis são considerados essenciais, mas em “Mulheres, Raça e Classe”, a filósofa estado-unidense analisa a intersecções das opressões no cenário de seu país. A obra é uma leitura obrigatória para entender a diferença que gênero, raça e classe social trazem a sociedade.

Descrição da imagem #PraTodesVerem: capa do livro


Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano (Grada Kilomba)
A escritora traz em seu livro vozes negras e seus relatos de racismo cotidiano. Por meio desses relatos, Kilomba evidência como políticas racistas estão presentes no dia a dia, na forma como pessoas negras navegam o mundo e seus espaços brancos. Além de questionar os limites impostos as pessoas negras a serem quem elas são. 

Descrição da imagem #PraTodesVerem: capa do livro

Quarto de Despejo: Diário de uma favelada (Carolina Maria de Jesus)
Carolina Maria de Jesus era uma anônima até o lançamento de seu primeiro livro, Quarto de Despejo. Publicado em 1960, a obra é uma coleção de cerca de 20 diários escritos pela mulher negra, mãe solteira, pouco instruída e moradora da favela. A obra não é somente o diário da autora, mas traz a relação da mulher com todo o machismo e o racismo que existe em nossa sociedade e em que ela luta para sobreviver.

Descrição da imagem #PraTodesVerem: capa do livro

O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras (bell hooks)
Neste livro, bell hooks provoca a intersecção entre as lutas feministas e a luta contra o racismo. Essa obra demonstra como o feminismo é um movimento de diferentes mulheres ao redor do mundo, que buscam a união e a igualdade. Também trata da luta de classes dentro do próprio movimento feminista, na medida em que feministas brancas classe média alta e feministas pretas empobrecidas estão em polos opostos.   

Descrição da imagem #PraTodesVerem: capa do livro

Pequeno Manual Antirracista (Djamila Ribeiro)
No livro, a brasileira propõe questionamentos que envolvem a sociedade e o racismo enraizado nela. No começo do livro, Djamila escreve sobre a nossa história corrompida. Será que pôde-se mesmo dizer que o Brasil foi “descoberto” pelos europeus? Como foi o início da perseguição aos negros e à escravidão? Será mesmo que a escravidão terminou? É com questionamentos como esses que a escritora introduz o começo do livro e conceitos como o racismo estrutural.


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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Programa Empoderamento Econômico das Mulheres

 



#OIGIVerificou 

👉🏾 A ONU Mulheres Brasil anuncia o processo seletivo para a contratação de gerente de Projetos em Empoderamento Econômico das Mulheres. 

👉🏾 As candidaturas poderão ser apresentadas até 11/11/2020.

👉🏾 A oferta é voltada para pessoas com Mestrado (ou equivalente) em ciências políticas ou sociais ou áreas relacionadas ou 6 anos adicionais de experiência relevante para o cargo além do período mínimo de experiência requisitado.

👉🏾 Requisitos solicitados: experiência mínima relevante à posição anunciada de 6 anos a nível nacional ou internacional na concepção, implementação, monitoramento e avaliação de programas e projetos de desenvolvimento; experiência de trabalho com igualdade de gênero e direitos humanos das mulheres; fluência em Português e Inglês.

👉🏾 Requisitos desejáveis: experiência de trabalho com empoderamento econômico de mulheres (atenção especial será dada à experiência de trabalho com a capacitação de parceiros-chave no empoderamento econômico das mulheres); experiência em trabalhar com princípios e abordagens de Gestão Baseada em Resultados; experiência trabalhando no/ou com Sistema das Nações Unidas; fluência em espanhol.

As candidaturas deverão apresentar os seguintes documentos:

1. Formulário da ONU Mulheres de Histórico Pessoal (P11) preenchido e assinado

2. Formulário online preenchido

3. Carta de motivação


As candidaturas deverão ser enviadas até o dia 11 de novembro de 2020 para unwomenbra.hr@unwomen.org com o assunto “Project Manager – Women’s Economic Empowermen”. Candidaturas que estiverem com documentação incompleta serão desconsideradas. Clicando aqui você encontra o link diretamente para a matéria e formulários de inscrição.

Para fomentar a diversidade, a ONU Mulheres incentiva a candidatura de mulheres, negras e negros, indígenas, pessoas vivendo com HIV/AIDS, pessoas LBGTI e pessoas com deficiência.


Descrição da imagem: #pratodosverem #pratodesverem sobre fundo preto, em letras brancas, centralizado e circulado por halo de raios dourados PROGRAMA EMPODERAMENTO ECONÔMICO DAS MULHERES. Abaixo, à direita "@guerreirosdainclusao".