Descrição da imagem #ParaTodesVerem - sobre fundo cinza, ao centro, duas esferas em tons de azul. Na menor, acima e á direita, se lê em branco "27 de abril". Na segunda, maior e mais ao centro, ilustração de mulher com uniforme de empregada doméstica. Em seguida, "Dia da Empregada Doméstica". Abaixo, "@GUERREIROSDAINCLUSAO". O card tem algumas figuras geométricas em tons de azul nas bordas.
No dia 27 de abril é celebrado o Dia da Empregada Doméstica. A data homenageia Santa Zita, que morreu neste dia. Zita é padroeira da categoria, já que trabalhou como empregada doméstica para uma família, desde seus 12 anos de idade, na cidade de Lucca, na Itália. Ela era conhecida por ser muito generosa com os pobres, tirando sempre do seu dinheiro para atender a quem lhe pedia ajuda. Após sua morte, foi declarada como “Santa das Empregadas Domésticas” pelo Papa Pio XII.
A partir de 2013, com a aprovação da PEC das Domésticas, houve um grande avanço no reconhecimento dos direitos da classe. Muitas injustiças foram corrigidas, e os domésticos foram colocados em pé de igualdade com os demais trabalhadores. Apesar disso, ainda há muito a conquistar, e algumas situações precisam ser reconhecidas.
Essa PEC é de autoria da Deputada Benedita da Silva, que inclusive foi empregada doméstica desde sua infância, e iniciou sua trajetória política justamente defendendo essa categoria.
Apesar de previstos na Constituição, muitos empregados domésticos ainda são contratados informalmente, o que os deixa vulneráveis. Esse retrocesso se intensificou com a pandemia da Covid-19, o que é preocupante e requer medidas para que não aconteçam retrocessos.
Em 2019, um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), concluiu que o trabalho doméstico remunerado ainda é caracterizado por uma atividade precária, com baixos rendimentos, baixa proteção social, discriminação e até assédio (moral e sexual). Mais de 6 milhões de brasileiros dedicam-se a esses serviços como mensalistas, diaristas, babás, cuidadoras, motoristas, jardineiros ou quaisquer outros profissionais contratados para cuidar dos domicílios e da família de seus empregadores. Desse total, 92% são mulheres – em sua maioria negras, de baixa escolaridade e oriundas de famílias de baixa renda.
Fontes: Ipea, Lalabee, Ebiografia, Constituição
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